quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Bingo: o rei das manhãs

Por Graça Paes





Somente após meses de sua estreia, por N, X, Y, Z, motivos e contratempos, eu, Graça Paes, enfim, consegui assistir, ‘Bingo: O Rei das Manhãs’. O filme ressalta bem, o que a gente já acompanha há algum tempo, o amadurecimento profissional de Vladimir Brichta e de Leandra Leal. Vladimir está numa excelente fase em sua carreira. É um excelente filme que fez por merecer a indicação para representar o Brasil na disputa pelo Oscar de melhor produção estrangeira. Nota 10.




O longa é a cinebiografia de Arlindo Barreto, um dos intérpretes do palhaço Bozo, que durante anos alegrou as manhãs da criançada no SBT. Ele retrata bem a vida do personagem, enquanto Arlindo Barreto e enquanto o palhaço Bozo, que no cinema teve de ser chamado de Bingo, por conta de direitos autorais da marca Bozo.



Imagina para um ator que quer brilhar, estar nos holofotes, ter que aprender a lidar com o anonimato de sua verdadeira identidade, pois uma das cláusulas de seu contrato como o palhaço Bozo, era a de jamais ser reconhecido pelas pessoas como a face do palhaço que alegrava as crianças pela Tv. Imagina você ter que conviver como um sucesso "anônimo"?


Sucesso/Fama/Frustração, o levou a perder o controle de sua vida, até então pacata, como ator de filmes de pornochanchada, que foi transformada na vida do palhaço mais querido e amado do Brasil. O dinheiro que começou a chegar derepente, aliado ao não reconhecimento pessoal, o levou a se envolver com drogas, muitas mulheres, noites de orgia, bebida e o colocou no fundo do poço, de onde Barreto só saiu com a conversão ao evangelho.

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