quarta-feira, 5 de maio de 2021

Crítica do filme: “Godzilla vs Kong”



Por Roberto Paes, RJ


Com direção de Adam Wingard, Roteiro de Max Borenstein, Eric Pearson, trilha sonora de Junkie XL, “Godzilla vs Kong” estreia dia 6 de maio nos cinemas.  No filme, Kong e seus protetores embarcam em uma jornada perigosa para encontrar seu verdadeiro lar. Jia, uma garota órfã que tem um vínculo único e poderoso com a poderosa besta, acompanha a aventura. No entanto, eles logo se encontram no caminho de Godzilla, completamente enfurecido, deixando um rastro de destruição em todo o mundo. O confronto inicial entre os dois titãs, instigado por forças misteriosas, é apenas o começo do enigma que reside nas profundezas do planeta. Após  os longas Godzilla, Godzilla 2: Rei dos Monstros e Kong: Ilha da Caveira, eis que agora temos os dois grandes titãs frente a frente.  Este é o segundo encontro desses titãs. 


Godzilla vs Kong mostra o confronto clássico na história do cinema entre Godzilla e King Kong pela primeira vez no MonsterVerse, franquia de monstros da Warner e Legendary. O filme era um dos mais aguardados pelo público para 2021 e, finalmente, chegou ao Brasil. Mas quem se sagrou vencedor na batalha entre os dois famosos monstros da cultura popular?


Vamos relembrar... a produção japonesa, King Kong vs. Godzilla chegou aos cinemas em 1962. E, deu início a luta que uniu duas franquias que estavam em momentos muito diferentes.

Com direção de Ishiro Honda, cineasta responsável por Godzilla, King Kong vs Godzilla marcou um avanço para ambas as franquias. Sendo o terceiro filme para as duas. Só que esta é a primeira vez em que o público pôde conferir os monstros em cores e em widescreen - já que os longas anteriores tinham o tradicional formato 4:3.  Esse também é o primeiro longa que leva o termo  “versus” no título, o que acabou gerando uma tendência em termos de embates ao longo de suas carreiras cinematográficas. 

O filme aposta em mostrar o poder de destruição de cada titã. E, quando eles realmente se enfrentam há um combate em dois rounds.

A Agência Zapp News já assistiu e nossa  nota é 8,5. 


sábado, 16 de março de 2019

Um pouco da minha infância


Nasci em Jacarepaguá, na extinta maternidade do Tanque, fui criada na Taquara, um bairro do subúrbio, na Zona Oeste, do Rio de Janeiro, que atualmente é um bairro meio chique. Estudei da 1ª.  a 8ª. série em escola pública, não fiz C.A, porque aprendi a ler com 4 anos. O ensino médio, antigo 2o. grau, eu cursei na rede particular, no SUSE - Colégio e Educandário Santa Edwiges.  Fiz curso técnico/profissionalizante. Nunca repeti de ano. Minha mãe era muito atenta as notas, percebia quando eu precisava de reforço de escolar e sempre tive, até mesmo no ensino médio. Ao longo dos anos, eu me adaptei a tudo, se sofri bullying, passou batido. Eu era bem popular na escola. E falava com todo mundo. Tudo era zoação. Brincávamos com quem usava óculos, aparelho dental (e os dos anos 80 eram feios, viu), e olha todos que foram criados ou estudaram comigo, e que tenho contato até hoje, ninguém teve ou tem trauma disso. Éramos todos humildes.
Eu comecei a trabalhar bem cedo, fazia ensino médio, estudava na Cultura Inglesa (naquela época o curso durava seis anos, era uma eternidade) e conciliava tudo, pois só assim, eu seria alguém na vida. Naquela época ninguém tinha bolsa família, cesta básica, e se quisesse renda extra tinha que ter dois, três empregos ou colocar toda a família para trabalhar e ajudar no orçamento.  

Minha infância foi numa época que não existia Google e nem Wikipédia, mas existia as enciclopédias, e minha mãe comprava todas, naqueles caras que vendiam de porta em porta. Nossas pesquisas escolares eram através de livros e de bibliotecas públicas, a mais próxima era a da Praça Seca, em Jacarepaguá, onde hoje eu moro. Não se tirava xérox, a gente copiava a mão o que nos interessava dos livros. Até os trabalhos entregues aos professores, as pesquisas, eram escritas a mãe, dava até bolha.  As minhas, algumas, quando a professora deixava, eu datilografava, porque minha mãe tinha máquina em casa, e eu aprendi a manusear cedo. 

Nossa bebida preferida era o famoso "Ki-Suco" (pó da morte), até em festinhas. O de uva deixava a boca colorida. Ninguém morreu por isso kkkk. Refrigerante? Era luxo. Ele era reservado aos fins de semana e festas, Coca-Cola, Fanta Uva, Grapette. Crush na minha infância era um refrigerante. Ah! Tinha o guaraná Convenção, que meu pai comprava caixas, mas que consumíamos com moderação. Era na garrafa parecida com a de cerveja. E vendia de porta em porta. 

O uso do “Já vou” e do "Peraí mãe" era pra ficar um pouquinho mais na rua e não no computador. Não havia computador na minha infância. Se fizesse bobagem apanhava e ficava de castigo. Tomei muita hawaianada kkkk era assim que minha mãe nos corrigia. E levei uma vez uma cintada, uma única vez, do meu pai. Mereci. Saí de casa sem avisar a ninguém, pela manhã, e voltei à tarde, deixando todo mundo preocupado. Levei muitas palmadas e estou aqui. As palmadas que meu pai dava eram ruins porque ele tinha a mão pesada.  Não me tornei uma rebelde e nem desajustada e estou aqui, sem traumas. 

Crianças na minha época brincavam como crianças. Criança colecionava figurinha, papel de carta, tinha diário. A gente não colecionava namorado, nem sabia o que era isso. Eram todos amiguinhos. A gente batia nas figurinhas jogando bafo. Não era hábito bater nos coleguinhas. 

Na escola, professor (a) era amado, respeitado e admirado, a gente levava até presente para os tios e paras tias. Tia na minha época era a irmã da minha mãe e as minhas professoras. Todos cantavam o Hino Nacional na entrada da escola. E a diretora observava se a gente estava cantando mesmo ou se estava dublando. Eu tive aula de artes, teatro e música na escola pública. Aprendi a pintar em tecido, vidro, fazer vários artesanatos. Participei de coral e apresentei peças infantis. 

Nossas brincadeiras, ....eu brincava na rua descalça. Tinha banco imobiliário, casinha, arma de festim para brincar de polícia e ladrão, pega pega, pique esconde, queimado, vôlei, pique bandeira, jogava bola de gude, soltava pipa, brincava de casinha, carrinho, boneca. Usava shortinho, subia na mesa para imitar a Gretchen, e não era erotizada ou recriminada por isso. Brincava na rua, na praça, até anoitecer.

Roupas, eu usava roupas infantis. Éramos crianças e não mini adultos. Usei kichute, conga, bamba. Soltei bombinhas, cabeção de nego. 

O que assistia? Muita televisão, desenhos, como, Flintstones, Tom & Jerry, séries, Jeanny é um gênio, Ilha da Fantasia, Profissão Perigo, Perdidos no Espaço, O incrível Hulk, etc. Novela via todas, não tinha essa de classificação e filmes também. Eu tinha Tv no quarto. Meu pai desligava quando achava que já estava na hora de eu ir dormir, se não eu virava a noite assistindo tv. 

Pó? Os que conhecia era Ki-Suco e leite em pó ninho. Tomávamos Biotônico Fontoura, tomei baldes, porque eu não gostava de comer, e não virei alcóolatra. 


Traquinagens: por mais que meus pais me educassem, e muito bem, eu voltava do catecismo correndo, gastava o dinheiro da passagem tomando sorvete de máquina, e vinha com minhas amigas e amigos, pela rua, tocando a campainha da casa dos outros. 

Tínhamos responsabilidades como tirar boas notas e fazer dever de casa. Nossa educação, educação física na escola era de verdade. Tirava o coro. 

Sobre os amiguinhos, não importava se meu amiguinho era negro, branco, pardo, gordo, magro, feio, bonito, pobre ou rico, menino ou menina, todo mundo brincava junto, sem neura, sem palhaçada. Os meninos que brincavam de casinha com as meninas não eram chamados de homossexuais por isso. Assim como as meninas que gostavam de jogar futebol e soltar pipa não eram questionadas. Como era bom... 

Como, eu tenho saudades dessa época. Gostava de chuva, e ela tinha apenas cheiro de terra molhada. Se os pais dessem mole, a gente estava lá tomando banho de chuva e achava legal. 

Dores, as minhas eram o uso do merthiolate e o ardido da água oxigenada. Usávamos mercúrio nos machucados também. Ah! E tinha um pozinho que colocavam no machucado para cicatrizar mais rápido, não lembro o nome. Eu vivia ralada, rsrsrs, porque vivia e brincava muito. Tenho boas lembranças e a certeza de que tive uma infância feliz. Fiz de tudo para proporcionar o mesmo ao meu filho, ele teve muitos amiguinhos, e os tem, os mesmos, desde a infância, até os dias atuais, e brincou na rua, na praça. 

Eu temo por essa geração mimimi. Todas essas barbáries que est]ao por aí são reflexo disso. Pessoas que não foram educadas para lidar com o NÃO, com FRUSTAÇÕES, que não sabem ser CONTRARIADAS. Pessoas sem limites que agem sem limites. 




quinta-feira, 14 de março de 2019

Crítica da animação: “Parque dos Sonhos”

Por Graça Paes, RJ





“Parque dos Sonhos” de Dylan Brown, com música de Steven Price, produzido por Josh Appelbaum, André Nemec e Kendra Haaland, pelas produtoras Nickelodeon Movies, Paramount Pictures e Ilion Animatiom, estreia día 14 de março nos cinemas. 



O longa conta a história da menina otimista e sonhadora June. Cuja imaginação ultrapassa fronteiras. Até que um dia, ela encontra escondido na floresta o fruto de sua imaginação, o parque “Wonderland”. O local é repleto de novidades, brinquedos sensacionais e possui animais que falam, mas tem um problema, ele não está da forma como ela idealizou. June se depara com um local bem confuso e desorganizado. Então, já que o parque veio de sua imaginação, a menina percebe que ela é a única que pode tornar o lugar mágico de novo.



A animação é bem lúdica e tem muitas mensagens reflexivas, entre elas, que nunca se deve desistir dos sonhos, que a família é a base estrutural do ser humano e que ter amigos faz toda a diferença. 



Tecnicamente, a animação é espetacular muito bem montada e produzida. Tem uma excelente fotografia e a dublagem nacional, que em sua equipe conta com os humoristas, Lucas Veloso e Rafael Infante é sensacional. Na dublagem original o elenco conta com Jennifer Garder, Ken Hudson Campbell, John Oliver, Mattew Broderick, Mila Kunis, Ken Jeong e Norbert Leo Butz. 




Embarque nessa aventura e vá assistir com seus pequenos, ou caso não tenha pequenos para levar, vá assistir assim mesmo. A terra da mágica irá te inspirar a acreditar em seus sonhos. 



A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9. 




Assista o trailer: 







segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Conheça os vencedores do Oscar 2019



Já que eu postei minha opinião sobre quem deveria ganhar, mesmo eu tendo um blog dedicado somente ao cinema DICAS DE CINEMA ZAPP NEWS, acho justo eu postar aqui a lista dos vencedores também. E, na noite de domingo, dia 24 de fevereiro, a Academia de Cinema de Hollywood realizou a 91a. cerimônia do Oscar e revelou os 24 vencedores.



MELHOR FILME
Green Book - o guia



MELHOR DIREÇÃO

Alfonso Cuarón - Roma



MELHOR ATRIZ

Olivia Colman - A Favorita



MELHOR ATOR

Rami Malek - Bohemian Rhapsody



MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Regina King, Se a rua Beale falasse




MELHOR ATOR COADJUVANTE

Mahershala Ali - Green Book



MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Infiltrado na Klan



MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

Green Book - O guia



MELHOR FILME DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

Premiado: Roma



MELHOR ANIMAÇÃO

Homem-aranha no Aranhaverso



MELHOR FOTOGRAFA

Roma



MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

Pantera Negra



MELHOR FIGURINO

Pantera Negra



MELHOR MONTAGEM

Bohemian Rhapsody



MELHORES EFEITOS ESPECIAIS

O primeiro homem



MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO

Vice



MELHOR EDIÇÃO DE SOM

Bohemian Rhapsody



MELHOR MIXAGEM DE SOM

Bohemian Rhapsody



MELHOR TRILHA SONORA

Pantera Negra



MELHOR CANÇÃO ORIGINAL

Shallow (Nasce uma Estrela)



MELHOR DOCUMENTÁRIO

Free Solo



MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

Absorvendo o tabu



MELHOR CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO

Skin



MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMADA

Bao


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Meus palpites para o Oscar 2019 (Graça Paes, by Dicas de Cinema Zapp News)







A 91a. cerimônia de premiação do Oscar será realizada domingo, dia 24 de fevereiro de 2019

Após, a cerimônia vamos ver quantos eu acertei:

Filme:  •"Green Book - o guia"

Ator: •Christian Bale ("Vice") 

Atriz: •Glenn Close ("A Esposa")

Diretor: •Alfonso Cuarón ("Roma") 

Atriz coadjuvante:  •Emma Stone - "A Favorita"

Ator coadjuvante:  • Mahershala Ali - "Green Book - O Guia"

Trilha sonora original: "O retorno de Mary Poppins"

Roteiro adaptado:  •Se a rua Beale falasse

Roteiro original:  •Green Book - O guia 

Edição: "Vice"

Fotografia:  •"Roma"

Filme de língua estrangeira:  "Assunto de família"

Melhor animação: Ilha dos Cachorros 

Figurino: "A favorita"

Edição de som: •Um lugar silencioso

Mixagem de som: •"Nasce uma estrela"

Direção de arte:  •"A favorita"

Canção original:  •"Shallow", "Nasce uma estrela"

Efeitos visuais: •Avengers: Infinity War

Maquiagem e cabelo:  •"Duas rainhas" 

Figurino:  •A Favorita



sábado, 5 de janeiro de 2019

Torço pelo Brasil e pelo Rio de Janeiro

Apesar de não concordar com os ideais políticos de Wilson Witzel e com Bolsonaro, já que eles foram eleitos por voto popular, e pela maioria, e que vivemos numa democracia, eu realmente desejo que ambos façam bons trabalhos, pois o Rio de Janeiro e o Brasil merecem.


Não torço por impeachment de nenhum dos dois, eles foram eleitos, temos que aceitar e se houver impeachment os vices que irão governar.


Bolsonaro e Witzel estão a poucos dias nos cargos, ambos estão pela primeira vez ocupando posições desse porte, e nos resta aguardar.


Agora, convenhamos, a tal Damares é sarcástica e despreparada, e isso, não é nada legal. Avisem a ela que as pessoas vão estudar em outras cidades e até outros estados, porque não é todo local que tem universidade. Todos merecem buscar o melhor seja em que local for. E vão por seus méritos. Muitos universitários, após formados conseguem ajudar toda a família. Fato que melhora o país. 

A educação é uma ferramenta valiosa.

Crítica do filme: “Godzilla vs Kong”

Por Roberto Paes, RJ Com direção de Adam Wingard, Roteiro de Max Borenstein, Eric Pearson, trilha sonora de Junkie XL, “Godzilla vs Kong” es...